Para além de uma conversa inicial, em que se explora o problema, as situações ou as questões a serem trabalhadas, são realizados diversos exercícios utilizando-se a hipnose, de forma a corrigir, melhorar, explorar, descobrir, compreender, aceitar ou perdoar as situações que nos moldaram, nos limitaram ou condicionaram de determinada maneira. Trabalhamos quatro momentos em cada exercício relacionado com o passado:
- identificar o problema, localizando-o no tempo (regressão – ir à “ferida”)
- compreender o que causou o problema (ou a ferida), trazendo consciência e entendimento
- trabalhar sob a situação passada à luz de uma nova consciência, do entendimento e conhecimentos actuais (ressignificação)
- resgatar a lição ou aprendizagem (perdão, cura, libertação, compreensão, …)
Para além destas técnicas e manobras no nosso subconsciente, relacionadas com o passado, traumas, situações de perda, condicionamento e criação de esquemas mentais e crenças diversas sobre nós, os outros, o mundo e o futuro, fazemos também o seguinte:
Trabalho com as partes (a parte solução e a parte problema), em que se levantam os conflitos e dualidades interiores e uma dessas partes representa o nosso lado consciente do problema, e que não o quer manter mais, e o outro aquela parte que representa o problema em si, e que, obviamente não quer desaparecer (resistência à mudança/medo de mudar). O objectivo é harmonizar os dois.
Simbolização de emoções (medo, ansiedade, raiva ou agressividade, impulsividade, insegurança, etc.), de forma a podermos olhar para elas de frente e podermos “comunicar” com essas emoções, compreendendo, escutando, redimensionando e ajustando uma por uma. O objectivo é fazer as “pazes” com o nosso mundo emocional.
Como vêem, não é uma coisa complicada… É só deixar fluir, que toda a informação vem naturalmente, perante as sugestões dadas ao longo dos exercícios, que não são mais que exercícios de visualização e contacto com as suas sensações, emoções, pensamentos e sentimentos. Eles estão todos aí dentro, prontos para serem arrumados. É só encontrar o caminho até eles.